Queria bater em cada porta, dizer
"bom dia", pedir um copo de água fresca, beber um
"cafezinho". Assim começou o Papa Francisco um dos seus discursos na
Jornada Mundial da Juventude deste ano. E se ele o disse, expressando o seu
sincero desejo, nós mais depressa o fizemos.
Foi assim, que pelo final de
tarde do dia 22 chegamos às paróquias da Junceira e Olalhas. E se Jesus nos fez,
a mim e a todos os mais de 40 missionários, um convite muito especial e
concreto - “Ide e fazei discípulos” - então a nossa resposta só podia ser um
sim sincero. Um sim que traz muita alegria, pois Deus revela o seu rosto
maravilhoso durante a missão, não porque Ele seja mais amor do que aquilo que é
permanentemente nas nossas vidas, mas porque nos concede a graça de nos
desprendermos de nós próprios, das nossas “coisinhas” mundanas e quando damos
por nós estamos a amar os irmãos e a dar com sinceridade, quer seja a preparar
actividades ou nas tarefas domésticas, quer seja nos muito importantes momentos
de orações onde “reabastecemos os depósitos”, quer seja no “porta a porta”, nos
lares, nos jogos com os mais pequenos, em tudo isto, tentamos ser rosto de
Cristo mostrando a alegria que é ser jovem com Ele como companheiro de viagem.
Para concluir, a semana de missão
foi sem dúvida de conhecimento e aprendizagem. Foi o partir da relação com os
irmãos missionários e ir pelas comunidades paroquiais mostrar o que de tão bom
o Pai nos dá.
Luís Lucas
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