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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Passo a passo chegamos à Santidade III - testemunhos


Olá amigos

neste post vou deixando os testemunhos de quem participou nesta última peregrinação a Fátima...


A semana que antecedeu a peregrinação “PASSO A PASSO CHEGAMOS À SANTIDADE”, foi para mim de muita ansiedade e expectativa.
Ansiedade por encontrar um espaço diferente onde pudesse a sós confrontar-me com Cristo e perceber o que realmente ele quer de mim.
Expectativa para admirar a beleza da paisagem que tanto me diziam ser única.
Foi um fim de semana diferente, especialmente gratificante e enriquecedor.
Tive a oportunidade de caminhar com pessoas fantásticas e principalmente, caminhar sabendo que há sempre alguém ao nosso lado mesmo nos caminhos mais difíceis.
Apesar do cansaço, das dificuldades do percurso, da chuva que caiu na manhã de domingo, foi muito bom reflectir cada passo que foi dado.
Todos os momentos de oração foram únicos, mas para mim os mais importantes foram:
- A vigília de oração no sábado à noite onde percebi o quanto é necessário caminhar firme para crescer na Fé e encontrar o caminho certo para chegar a Jesus.
- A Eucaristia de domingo onde cada um de nós foi convidado a partilhar o significado do símbolo recolhido durante a sua caminhada.
Estes símbolos permitir-nos-ão recordar a presença de Deus nos caminhos da nossa vida.
Agradeço ao Pai por não desistir de mim.
 Anabela Matos

Um fim-de-semana maravilhoso
Com turbilhão de sentimentos, perguntas e receios assim comecei o fim-de-semana. Perguntas entoavam inconscientemente na minha cabeça: Porque estou aqui? Não conheço quase ninguém…como irá ser? Será que vou aguentar? A minha filha…
Questões/inquietações que agora fazem-me sorrir pela tranquilidade de espírito que aquele fim-de-semana me transmitiu.
Hoje sinto-me Grata pelo chamamento que recebi e senti… aqueles passos pelo percurso desconhecido, fizeram-me refletir nos valores que acredito e se efetivamente os busco/se os agradeço da melhor forma ou se somente julgo os acontecimentos.
Dei um passo, a reaproximar-me de uma busca que dependerá de mim querer segui-la e senti-la. O afastamento que sentia, e fazia, só estava em mim, ali até nos momentos em que estava sozinha a caminhar / a pensar / a rezar senti-me acompanhada.
Não podemos sentir acolhimento se não quisermos ser acolhidos.
Acharmos que só nos movimentamos onde nos sentimos confiantes, estamos errados, basta deixarmos nas mãos de Deus.
No final do fim-de-semana as minhas perguntas iniciais tinham respostas, e outras perguntas surgiam…
Porque estou aqui? – Porque confiei num irmão amigo e entreguei-me ao chamamento que senti.
Não conheço ninguém…como irá ser? – Afinal conhecia o sentimento que os unia, Amor.
Será que vou aguentar? Aguentei a peregrinação, sou uma peregrina da vida - caminhos lindos, com raios de luz, empedrados, com obstáculos, sorrisos, choros, silêncios…se pararmos observarmos que têm sempre uma beleza única para congratular cada um.
A minha filha…Amor, tranquilidade, paz de espirito, sentimentos mais fortes que retirei daquele fim-de-semana.
Agora vou continuar a busca como se fosse uma criança que começou a andar.
Porque não, o que me impede? É tarde de mais? O que receio?
Elisabete Correia

Esta peregrinação foi um pequeno saciar da sede que se tem vindo a acumular nestes últimos tempos. A sede de Deus e de estar apenas para Ele. A sede de fazer deserto para que nos silêncios da caminhada se encontrem os braços de Pai que nos acolhe, o conforto da sua palavra e do seu amor ao qual tantas vezes não consigo ser sensível.
Peregrinar foi, desta vez, poder sentir de uma forma marcante a misericórdia de Deus. A sensação de me sentir verdadeiramente amado e compreendido por Deus, sentir a sua compaixão e misericórdia, foi arrebatadora e incontrolável como até esse momento não tinha memória.
"Quem busca a verdade, busca a Deus, quer disso tenha consciência quer não."( Sta. Teresa Benedita da Cruz) e procurar a verdade obriga a "vencer a si mesmo" (S. Inácio de Loyola) para dar espaço a Deus dentro do nosso coração, em direcção à santidade e à verdade plena da minha vocação.
Estes dois Santos foram preciosos companheiros de viagem com os quais me identifiquei muito e que me ajudaram a rezar de forma mais profunda cada evangelho e cada tema.
Dou graças a Deus por poder ver e sentir os Seus sinais e percebo que cada vez mais esses sinais devem ser partilhados com entusiasmo e alegria como instrumento de evangelização.
Gil Cardoso

Esta peregrinação Passo a Passo teve este sabor ao partir de mim própria, com uma meta de ir mais ao fundo, ao fundo das questões em mim mesma e com um itinerário de oração sempre presente, interior e exteriormente na natureza, na paisagem, no outro que caminha ao meu lado.
Este caminho físico que já se torna habitual peregrinarmos faz lembrar, realmente, o caminhar por caminhos desertos com o olhar no alto, no Pai e caminhar de braços abertos como que a absorver tudo, a deixar-nos encher e apaixonar por cada passo que deixamos os nossos pés de barro pisar com amor.
Interiormente, este caminhar levou quase à oração do despojamento do que sou e de quem sou e "aqui me tens, Senhor...", "enquanto quiseres, como quiseres...". E isto, leva, essencialmente, ao primeiro passo: "O que me trouxe aqui?". É sempre cedo para responder a esta questão, mas com certeza foi porque Deus me quis, que eu ali estava a caminhar, a tentar levar este ritmo e esta ordenação de espaços e de momentos para a minha rotina e vida quotidiana.
"O Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça", nós Homens ao caminharmos juntos apercebemo-nos de tantos que caminham a nosso lado, apercebemo-nos da presença do outro, na sua sombra, na mão estendida para nos apoiar, para não nos deixar cair. No silêncio de alguns passos, quando entramos profundamente em nós vimos quais são os nossos "tudo menos isso" e às vezes é preciso distanciarmo-nos dos nossos "tudos" para perceber qual é afinal o lugar central das nossas vidas ou como queremos que esse lugar seja ocupado.
Fazer este caminho pela terceira vez levou-me a perceber dois grandes momentos. Em primeiro, as minhas limitações, os meus "tudo menos isso" que me impedem de ser santa, de ser o pecador em busca do melhor de si mesmo. E um segundo momento, o momento de dar graças pela vida e pela existência, pelas dificuldades tal como elas são, com as subidas, os obstáculos, os desequilíbrios e perceber que existe em mim este "centro desviado" que é Cristo e a Sua vontade para a minha vida.
Entrar no Santuário de mãos dadas com os santos concretos da minha vida é agarrar Aquele que me dá vida e me renova todos os dias, é ter presente que mesmo nas minhas falhas, mesmo na minha vergonha, naquilo que há de mau em mim, há também uma nesga de esperança que continua a fazer caminho.
Este caminho que se trilha e esta descoberta que se faz de Deus no outro e Deus em mim que levo ao irmão e que o ajuda a caminhar ou o "peso" que sou na vida do outro é algo que tem de ter consequência prática na minha vida. É preciso haver este discernimento dos tempos e dos espaços e perceber que tudo brota duma relação com Deus que se alimenta na vida pessoal. A esta relação chamamos fé. E nada melhor que iniciar este ano da fé com um peregrinar com esta direcção e sentido, de nos unirmos mais ao nosso Pai e Criador. E é nesta liberdade humana de se fazer caminho ou não que vamos dando sentido ao sem sentido das nossas vidas.
Que neste ano da fé saibamos isto mesmo, dar sentido ao sem sentido, como o próprio Cristo deu sentido à cruz e à morte. É pela fé que nos salvamos, tenhamos a coragem de iniciar este processo de salvação e de santidade nas nossas vidas e saibamos acolher nos nossos corações Aquele que reivindica ser o Filho do Homem.
Liliana Nabais


quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Passo a Passo chegamos à Santidade


A terceira peregrinação " PASSO A PASSO CHAGAMOS À SANTIDADE" que coincidiu com as celebrações do Santuário de Fátima de 13 de Outubro, terminou mais uma vez com grande sucesso na capela dos Missionários da Consolata.
A peregrinação teve inicio no dia 13 de manhã, com os peregrinos a atravessarem a Serra de Candeeiros. O caminho,pela sua beleza e segurança, foi escolhido pela terceira vez mas no entanto foram os "companheiros de viagem" que deram o mote de novidade a cada passo. O Santo Inacio de Loyola e a Santa Teresa Benedita da Cruz foram os padroeiros e intercessores, juntamente com Maria, desta caminhada que primou pelo silêncio, recolhimento e reflexão.
A união do grupo foi crescendo à medida que as subidas foram sendo mais frequentes, e os pequenos gestos de cada um acabaram por ajudar na reflexão em cada passo, como que pequenos sinais.
No sábado à noite, apesar do dia longo de caminhada, houve forças, entusiasmo e disponibilidade interior para participar numa vigília de oração que acabou por se prolongar por quase duas horas. A reflexão sobre os testemunhos de santidade que encontramos no dia a dia, fez perceber a importância de permanecer num sim convicto e verdadeiro à vocação a que Deus nos chama. 
Só a oração, a perseverança e a permanente luta contra "ser um peso para o meu irmão" e a favor do "ser uma ajuda para o meu irmão" no seu caminho da santidade, distinguindo o que é simplesmente para alimentar o meu ego ou pelo contrario, uma verdadeira necessidade do meu irmão para crescer na Fé, pode ajudar-nos a caminhar também na direção certa: Jesus. 
No domingo, os 20 jovens mantiveram-se firmes na caminhada orante apesar da chuva que os acompanhou durante metade da manhã. 
O Santuário de Fátima foi local ideal para a oração coletiva do terço, onde ainda houve tempo para os peregrinos poderem celebrar o sacramento da reconciliação e participarem em momentos de adoração eucarística com outros peregrinos.
A peregrinação terminou com Eucaristia presidida pelo Padre Ricardo Conceição onde, juntamente com alguns familiares que compareceram, os peregrinos partilharam pequenos símbolos que foram sinais de Deus ao longo do caminho e que lhes permitirá recordar que Jesus continua a fazer o convite "Segue-Me!", e que a aceitação incondicional deste convite é o verdadeiro caminho para a felicidade.

Gil Cardoso

domingo, 7 de outubro de 2012

JORNADAS NACIONAIS DA PASTORAL JUVENIL


Aqui está mais uma proposta de formação

JORNADAS NACIONAIS DA PASTORAL JUVENIL
19 E 20 DE OUTUBRO, FÁTIMA

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Assembleia Diocesana


Hoje dia 5 de outubro de 2012, reuniu-se, no convento de São Francisco em Santarém, a Diocese de Santarém em Assembleia diocesana. Vigararias, paróquias, grupos, movimentos, secretariados e serviços diocesanos estiveram presentes para partilhar desta oportunidade de iniciar o ano pastoral em comunhão com o nosso Bispo e com a Igreja à Luz da Porta da Fé que abre e que o nosso Papa nos convida a abrir no íntimo do nosso coração.
                Como cristãos iniciámos o encontro com a oração de Laudes seguida da apresentação dos presentes, por forma a nos conhecermos ou, melhor, a nos reconhecermos e identificarmos como irmãos no mesmo Cristo, Filhos do mesmo Deus, enviados e inspirados pelo mesmo Espírito.
                O encontro continuou com a intervenção do nosso Bispo, D. Manuel Pelino, que nos apresentou este ano da Fé, que inicia oficialmente no próximo dia 14 de Outubro, mas também a Carta pastoral “Felizes os que acreditam”, por si escrita, e que confia ao povo de Deus da nossa diocese para seu crescimento e comunhão.
                Este ano que agora principia perspectiva-se ser um ano muito cheio e que nos convida a preenchermo-nos cada vez mais de Jesus. Celebramos neste ano os 50 anos da abertura do Concílio Vaticano II, os 20 anos da publicação do catecismo da Ig. Católica e vai-se realizar também este ano, o Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização. É uma oportunidade soberana para descobrirmos respostas para a crise de fé que estamos a viver. A fé cristã que foi a alma da Europa parece neste momento em declínio. A Fé é uma experiência de intimidade com Deus, da Sua presença na nossa vida. Mais do que uma iniciativa nossa, é dom de Deus que nos escolhe e escolhe fazer presença nas nossas fragilidades.
                A fé alimenta-se e o seu alimento primordial é a oração e a crise começa aqui mesmo: nós rezamos pouco, lemos pouco a bíblia, trazemos pouco Deus para as nossas vidas. Precisamos do Ano da Fé tanto a nível de esclarecimento como de experiência interior. E estas duas dimensões são paralelas, alimentam-se uma à outra no crescimento do homem para Deus. A Fé é a adesão ao Invisível, é a “Garantia das realidades que esperamos e a certeza das que não vemos” (Carta aos Hebreus) e é por Cristo que mergulhamos neste mistério. Cristo é a Porta que nos leva a ver Deus sendo este o objectivo do cristão: ver Deus nos outros, nos sacramentos, na Palavra, e, em última análise, na nossa própria vida.
                Desde que a Fé entrou em crise, o humanismo também entrou em crise. O homem ficou mais empobrecido, mais vazio, mais afastado de si mesmo porque afastado de Deus. Por isso este Ano da Fé também é o ano da missão. É o ano em que somos convidados a sermos testemunhas, exemplos vivos da presença do Senhor nosso Deus, que nos transforma, renova e eleva para si.
                A Palavra de Deus, que somos chamados a transmitir e testemunhar, tem autonomia e tem no Espírito a sua Fonte. Somos chamados a transmiti-la sem preconceitos e não podemos neste processo, à partida, pressupor a Fé. (PF 2). Há que evangelizar de novo, começar pelo início, pelo basilar, pelo que é característico da Fé que professamos e rezamos no Credo. Para isso temos de combater o desânimo e recuperar o dinamismo missionário. Temos que ir chamar os irmãos afastados e fazer com eles a experiência interior de que Cristo está vivo e que quer fazer morada em nós de forma a que essa experiencia nos transforme e, desse modo, transforme o mundo. Há que promover a conversão para, dessa forma, fazermos da Fé um novo critério de vida. Um critério que nasce da proximidade e intimidade que partilhamos com o Senhor Deus.
                Com isto em mente o nosso Bispo propõe cinco linhas de acção principais para este ano:
1.      Renovar percursos de iniciação da fé.
2.      Inspirar a acção pastoral na pedagogia catecumenal.
3.      Preparar e viver a liturgia de forma festiva e espiritual.
4.      Formar os fiéis.
5.      Criar iniciativas que facilitem a aproximação dos afastados.
Para concretizar estas linhas de acção, propõe o nosso bispo uma atenção particular à preparação dos sacramentos, ao primeiro anúncio e à promoção séria e profunda da formação laical.
                Celebramos os 50 anos da abertura do Concílio Vaticano II. Das conclusões deste ainda muito há por concretizar. Para nos ajudar a conhecer melhor este “Pentecostes” do Sec. XX, e não só, irão realizar-se 3 encontros de formação por vigararia em que serão abordados  alguns documentos conciliares (Lumen Gentium, Dei Verbum, Sacrosanctum Concilium e Gaudium et Spes) e o Evangelho segundo São Lucas (que nos vai acompanhar neste ano C que começa agora no Advento). Para completar este percurso de formação e também lhe dar um sentido orante de comunhão ir-se-ão realizar celebrações vicariais.
                Celebramos, também este ano,  os 20 anos da publicação do catecismo da Igreja católica e como tal vamos ser convidados a redescobrir o credo  e o símbolo dos Apóstolos como oração e identidade da nossa Fé.
                De uma forma particular, a nossa Igreja Diocesana celebra este ano pastoral os 25 de episcopado do nosso Bispo. Para marcar esta data celebraremos a 13 de Março de 2013 o Jubileu Episcopal que nos ajudará a conhecer, meditar e interiorizar o ministério do cristão e do Bispo, que consciente de que é Deus quem abre a Porta da Fé aos homens, é o irmão que contribui para a alegria do povo de Deus. É o sucessor dos apóstolos que trabalha no sentido de criar harmonia entre os irmãos (“Como é bom e agradável viverem os irmãos em harmonia”), vivendo um amor sem descanso nem cansaço (“Quem ama verdadeiramente, não se cansa nem descansa” - S. João da Cruz).
                O Bispo é construtor priveligiado de um modo novo e rejuvenescido de se ser cristão onde cada um vê o outro como família, parte de um todo maior que caminha com o mesmo sentido, com um desejo profundo de uma santidade que se concretiza no real das vidas de todos e de cada um. Vidas que têm a sua fonte no amor e na adoração do Senhor Jesus, que se reconciliam com as suas quedas e fracassos e são capazes de aprender com os insucessos e que, no fim transbordam da verdadeira alegria na Vida Nova de Cristo.
Da parte da tarde foram apresentadas, segundo estas linhas, as propostas concretas de cada secretariado e serviço diocesano, tendo terminado a Assembleia com a Eucaristia na nossa Sé catedral, presidida pelo Sr. Bispo.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Testemunho de uma Jovem Sem Fronteiras


1 a 31 Agosto 2012 – Projeto Ponte 2012 em Cabo Verde – Jovens Sem Fronteiras

Instrumentos de Deus, Ritmo de Missão

No dia em que cheguei a Portugal uma amiga conviva desejou-me boa aterragem e disse-me que esta seria lenta. Na altura não percebi muito bem o que queria dizer com isto, mas hoje, a alguns dias da chegada, compreendo e assinto. Tem sido uma aterragem bem lenta! É impossível deixar de pensar e falar em Cabo Verde. Ao longo deste mês, vários foram os momentos que me fizeram sentir um Instrumento de Deus, uma jovem abençoada por Deus que teve a graça de poder doar um mês da sua vida a um povo tão acolhedor quando agradecido, a uma família um pouco mais longínqua da rotina diária da minha vida.

Um projeto que se tornou uma decisão e um compromisso durante a Jornada Mundial da Juventude em Madrid, é agora uma bênção e um reconhecimento das graças que Deus me tem dado ao longo destes 24 anos de vida. Sim, porque para além de ter sido presenteada com o dom da vida durante este projeto, fiz os meus 24 anos em Missão, muito recebi desta família que é a nossa Igreja. Partilho convosco que me senti em família ao fim do 2º dia de missão e dito assim até pode parecer surpreendente e incompreensível, mas é esta a Igreja que vivi em Cabo Verde.

Na mensagem para a 27ª JMJ 2012, o Papa Bento XVI exortou os jovens a serem “missionários da alegria” e, sem dúvida que a alegria que este grupo levou, que viveu, recebeu e trouxe, foi e será um instrumento para as nossas vidas. Ao longo deste mês, posso dizer que vários foram os motivos de alegria: viver a alegria da eucaristia a cada manhã, a alegria de viver em comunidade com o grupo de 8 jovens sem fronteiras, 3 padres e 5 leigas missionárias consagradas, a alegria de partilhar conhecimentos adquiridos durante o curso de música e curso de saúde/sexualidade, a alegria vivida na brincadeira com as crianças e na partilha de experiências de vida com jovens e adultos durante as visitas às comunidades, a alegria das orações partilhadas em grupo no fim de dias cheios de novas experiências e sentimentos para expressar, a alegria de viver a um ritmo diferente do habitual e ainda assim encontrar nele espaço para crescimento e oração pessoal, “a alegria da amizade partilhada, a descoberta das próprias capacidades pessoais, o apreço da parte dos outros, a possibilidade de me expressar e de me sentir compreendida, a sensação de ser útil aos outros”. (Mensagem do Papa Bento XVI para a 27ª JMJ 2012) Tantos motivos de alegria que vivemos ao longo deste projeto e que trazemos connosco para a nossa casa, para os nossos grupos, para a nossa paróquia, para o nosso movimento de Jovens Sem Fronteiras.

Quase às portas do início do Ano da Fé, relembro algumas palavras proferidas pelo Papa Bento XVI na carta apostólica com a qual se proclama o ano da fé e, que agora me fazem ainda mais sentido: “a Fé cresce quando é vivida como experiência de um amor recebido e é comunicada como experiência de graça e de alegria”.

O projeto Ponte 2012 não termina aqui e, de momento, tenho a Missão de testemunhar o que vivi, cativando outros jovens a viver uma experiência semelhante; para o futuro, fica o desejo de entregar mais tempo da minha vida à Missão Sem Fronteiras.

Ana Rita Silvério

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Passo a Passo chegamos à Santidade III



Passo a Passo chegamos à Santidade

Peregrinação a Fátima: Inscrições Abertas

A Pastoral Juvenil Diocesana vai, mais uma vez iniciar o ano Pastoral com uma peregrinação a Fátima. 

O início da peregrinação, como já é costume é em Alcanede.

Chegada a Alcanede a 12 de Outubro de 2012 pelas 21.30h ou a 30 de Junho pelas 7.30h no antigo quartel de bombeiros de Alcanede (ARCA).
Partida dia 13 de Outubro pelas 8.00h da Igreja paroquial de Alcanede.
Dormida em Alvados no Centro Paroquial.
Dia 14 de Outubro, percurso de Alvados Fátima e Missa na Igreja do Seminário da Consolata às 17.30h.
As inscrições são obrigatórias e feitas online por preenchimento do formulário ao fundo desta página, até dia 10 de Outubro inclusivé.
Trazer: Água e protector solar Saco-cama e colchão roupa e calçado adequado Caderno e Bíblia Material de escrita e comida para partilhar (pequeno almoço de Sábado). Custo da Inscrição: 15€ (Guião, refeições e alojamento)